quarta-feira, 22 de junho de 2011

Nas entranhas

Me embriaguei do teu corpo,
O desnudei, respirei... Me dei por feliz.
Entretanto, noite plena me deixou cicatriz.

Piedade deste coração envidraçado,
Embaçado, mórbido, quebrado!

Estás vendo ?
Tu virastes para mim inestimável música
De noites infindáveis. Satisfeita estás, criatura?

De que valeram aqueles beijos,
Pernas, braços, palavras vazias, sândalo
E almíscar no corpo ? Brincastes para
Que este ser caprichoso viciasse nos teus ''ais'' ?

Conseguistes! Ficastes nas minhas entranhas, imprestável!
De ti esquecerei jamais.

Brenda Chaves

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