sábado, 17 de novembro de 2012

O amor que me fortalece é o mesmo que me corrói.
Brenda C.

domingo, 28 de outubro de 2012

Minh'alma na tua


O que houve, meu bem?
Por que lágrimas emanam dos teus olhos sem cessar?
Deitaste o teu olhar em algo que os feriu?
Por que trancaste em um cômodo sem luz, 
E escolheste resistir às tentações do amor?
Parece que a luz do sol os fere, e não a ausência da minha face.
Por que preferiste fazer do meu coração, mórbido,
E deixá-lo jogado em meio a tantas outras pedras escondidas?
Tu te calaste diante de minhas questões, 
Mas o silêncio que me dói, não será mais silêncio no dia
Em que minha alma em tua tão grande alma se afogar.

Brenda Chaves

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Não quero vulgarmente conhecer o teu corpo. Quero conhecer especialmente a tua alma, o teu coração e levá-lo para sempre comigo.
                                    Brenda Chaves

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Meus nervos se contraem,
Seus olhos se dilatam,
Minhas mãos em você repousam,
Sua boca verdades me relatam.

Da minha boca palavras saem, 
No ar pairam e param e pairam e fogem.
O amor é velado pelado, estilhaçado,
Deitado no colchão.

Os suspiros não param, choram a morte
No colchão.
Entre nós pode haver tudo, ou tudo, 
Pode não passar de uma mera ilusão.
                                         Brenda C.





O amor é o ponto ''G'' da vida.
                               Brenda C.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Nas entranhas

Me embriaguei do teu corpo,
O desnudei, respirei... Me dei por feliz.
Entretanto, noite plena me deixou cicatriz.

Piedade deste coração envidraçado,
Embaçado, mórbido, quebrado!

Estás vendo ?
Tu virastes para mim inestimável música
De noites infindáveis. Satisfeita estás, criatura?

De que valeram aqueles beijos,
Pernas, braços, palavras vazias, sândalo
E almíscar no corpo ? Brincastes para
Que este ser caprichoso viciasse nos teus ''ais'' ?

Conseguistes! Ficastes nas minhas entranhas, imprestável!
De ti esquecerei jamais.

Brenda Chaves

terça-feira, 19 de abril de 2011

O fastígio

O fastígio do amor,
Está no encontro do olhar,
Está no degringolar do corpo
Na cama,em fervor.

No atirar-se desse cume na busca
De novo sabor,
Em passar o tempo, só por passar,
Sem se cansar.

Está em caminhar tranquilo
Na escuridão, por estar pleno
De sol em si, e ter
Feito do medo sentimento ameno.

E, por fim, em não resistir bravamente
A falta de pudor na hora de amar.

Brenda Chaves