quarta-feira, 22 de junho de 2011

Nas entranhas

Me embriaguei do teu corpo,
O desnudei, respirei... Me dei por feliz.
Entretanto, noite plena me deixou cicatriz.

Piedade deste coração envidraçado,
Embaçado, mórbido, quebrado!

Estás vendo ?
Tu virastes para mim inestimável música
De noites infindáveis. Satisfeita estás, criatura?

De que valeram aqueles beijos,
Pernas, braços, palavras vazias, sândalo
E almíscar no corpo ? Brincastes para
Que este ser caprichoso viciasse nos teus ''ais'' ?

Conseguistes! Ficastes nas minhas entranhas, imprestável!
De ti esquecerei jamais.

Brenda Chaves

terça-feira, 19 de abril de 2011

O fastígio

O fastígio do amor,
Está no encontro do olhar,
Está no degringolar do corpo
Na cama,em fervor.

No atirar-se desse cume na busca
De novo sabor,
Em passar o tempo, só por passar,
Sem se cansar.

Está em caminhar tranquilo
Na escuridão, por estar pleno
De sol em si, e ter
Feito do medo sentimento ameno.

E, por fim, em não resistir bravamente
A falta de pudor na hora de amar.

Brenda Chaves

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Mesmo que o nosso amor 
Não tenha sido como desejávamos...
Jamais terei medo de dizer
O quanto o meu corpo sorri,chora,
Grita e contempla o teu na janela
Da minha memória.
Breda Chaves